"A minha iniciação na música se deu através da tradição da família", conta Anderson. "Eu cresci numa família de cantores e músicos, e sempre tive como referência meu pai e Florisvaldo, nas festas que ele fazia. Fui aprendendo a tocar violão, a cantar e me interessando por esse meio musical."
Aos 12 anos, Anderson se mudou para São Paulo, onde teve contato com um universo musical mais amplo e diversificado. Em 2012, retornou à Bahia e realizou seu primeiro show em Areia Branca, marcando o início de sua jornada profissional.
"Ali foi o início de tudo", relembra. "O primeiro cachê, a primeira resenha, o primeiro palco, aquela sensação gostosa de estar no palco. Foi sensacional."
Ainda em São Paulo, Anderson descobriu outra paixão: a composição. "Em 2009, 2010, comecei a compor. Desde então, não parei de fazer música."
E como se não bastasse, 2012 reservava ainda mais emoções para Anderson! No show de calouros da cidade, ele emocionou o público e conquistou o terceiro lugar, mostrando que seu talento era inegável. E a consagração veio com a eleição de Rei da Cidade no concurso Rei e Rainha, coroando um ano mágico e inesquecível em sua terra natal!
Após um período de aprimoramento e uma pausa forçada pela pandemia, Anderson retomou a carreira em 2022, conquistando palcos importantes em São Paulo e lançando seus primeiros videoclipes em 2023.
Um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi a oportunidade de cantar ao lado de seu ídolo, Jorge e Mateus, em 2023, dez anos após o primeiro convite.
"Foi uma experiência única", descreve Anderson. "É como um troféu ter seu ídolo ali e você conseguir realizar esse sonho de estar no palco junto."
Com um futuro promissor pela frente, Anderson não se esquece de suas raízes. "Sou muito grato a Arataca, a toda a cultura que eu tive", afirma. "Sempre tem um pedacinho da gente aí, exalando aí na arte, para remeter um pouquinho a esse carinho que a gente tem por Arataca."
Atualmente, Anderson Muniz é um artista reconhecido na região de São Paulo, com um trabalho autoral que mistura influências do sertanejo, da MPB e da música baiana. Seus próximos lançamentos prometem levar um pouco de Arataca para o mundo.
