Segundo o dirigente, a iniciativa tem como objetivo possibilitar que as pessoas recebam o benefício de forma offline, sem a necessidade de deslocamento. Isso beneficiaria especialmente a população que vive em regiões remotas do país, onde o acesso a serviços bancários pode ser limitado.
Além disso, a proposta tem o potencial de movimentar as economias locais, favorecendo pequenos empresários e comerciantes. Com a implementação do real digital, a expectativa é que 5% dos benefícios possam utilizar a tecnologia.
O Drex, que ainda está na fase de testes, é uma representação digital da moeda brasileira. Foi criado para facilitar o acesso aos serviços financeiros e reduzir os custos de produtos como empréstimos e seguros. A moeda digital do Banco Central é vista como uma ferramenta que pode democratizar o acesso a serviços financeiros, especialmente para a população de baixa renda.
A Caixa Econômica Federal, como principal agente operador do Bolsa Família, desempenha um papel crucial na implementação desta nova forma de pagamento. A instituição financeira está comprometida em garantir que a transição para o uso do Drex seja feita de maneira suave e segura para todos os beneficiários do programa.
Este é um desenvolvimento significativo na forma como os benefícios sociais são distribuídos no Brasil. A adoção da moeda digital para o pagamento do Bolsa Família pode ser um passo importante para a inclusão financeira de milhões de brasileiros.
